É estranho querer relembrar(-te), querer justificar todas estas lágrimas que ainda teimam em cair pela tua ausência, querer acreditar que as pessoas não mudam, e ficam eternamente junto a nós como se estivessem presos a nós, na realidade deveria ser assim! Mas eu nunca consegui odiar-te o tanto como te amei, quando voltaste esqueci-me e revivi contigo, como eternos amigos, que sempre fomos, esqueci(-me) de nós, do meu amor próprio, do meu instinto combatente, e das minhas armas contra sofrimento, e deixei-me em ti, agarrada ao instinto animalesco que nos caracteriza, aquele que nos alicia na busca de equívocos, poderia ter virado as costas, como tantas vezes o fizeste! Mas eu não sou igual a ti, tenho garra, e acredito na eterna mudança de permanecer sempre igual! Voltaste mas a minha garra desvaneceu, ficara tanto por dizer, aquele tanto que poderia resumir-se a uma palavra! A mesma de
sempre, entre nós! Mas as palavras deram lugar ao silêncio, e à troca de olhares, esse que me desfaz a alma, que me aterroriza e me deixa a tremer, mas foi como se a minha boca se tivesse aberto e dela se balbuciasse a palavra: amo-te, e vi-te corar e sorrir, talvez estivesse a sonhar, e o sorriso se devesse ao meu jeito desastrado de estar, já não sei! (...)
Mas agora, estou de novo de armas levantadas, pronta a combater na guerra do amor, faz uma semana que não sei nada de ti, que foste embora mais uma vez, deveria ter-te dito: Se vais mais uma vez, não voltas, acredita!
9.19.2009
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2 comentários:
"...Voltaste mas a minha garra desvaneceu, ficara tanto por dizer, aquele tanto que poderia resumir-se a uma palavra! A mesma de
sempre, entre nós! ... "
Fica sempre tanto por dizer ,sentir e viver *
Beijinho
"uma semana que não sei nada de ti, que foste embora mais uma vez, deveria ter-te dito: Se vais mais uma vez, não voltas, acredita!"
perfeito* :)
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