Uma brisa suave tocava em nós! Os nossos sorrisos juntavam-se, sendo uma união eterna! As pegadas hoje deixadas na praia são só minhas, e estão sendo levadas pelo vento. Criei ilusões em ti, pensei talvez mostrar-te onde nasce o amor, não vi que seguias outro caminho, outro rumo, em silêncio!
Sozinha na praia canto a mais triste canção de amor, ecoando “dós” e “rés” com a minha velha viola, que dela já nada mais sai senão meras notas de silêncio!
Eu queria que me tivesses levado, para um secreto lugar, onde o NÓS bailasse mais alto que os condores. Mas tudo o que quis dar-te sempre foi demais. Eu queria um lugar, esta noite, para te mostrar os meus segredos, os meus segredos que guardo de ti, o meu secreto sentimento.
A saudade não me mata, mas devora o que de ti resta! “Não te vou esquecer, nem fugir de ti, amar às vezes faz doer, (…) Entre a paixão e o adeus foi tão difícil para mim, ainda espero por ti, talvez um dia um sinal”.
Agora olho para trás, recordo cada lugar que era nosso, guardo o teu beijo, que era meu! Mas no fim, nunca houve um NÓS.
Deixaste-me na margem do rio, sozinha, para correr pela margem errada, viste que seguias uma ilusão. Voltar atrás e voltar até mim é impossível, a ponte que existia entre nós, ruiu. Para sempre.
Fechei a porta de nossa casa, para o frio não entrar, sozinha junto a lareira olho pela janela, hoje já não espero ver-te voltar, espero ver o sol brilhar!
Mas agora perto do nosso cais, desembarco só. E volto a acreditar num sonho, ainda no segredo de um silêncio, palavras mudas: VOU SER FELIZ!
8.25.2008
Brisa!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário